OBJETIVOS:
·
Conhecer um pouco
da vida do incansável mentor espiritual dessa casa de luz, Augusto Elias da
Silva, destacando a mudança do posto de assistência para centro espírita –
escola da alma.
·
Destacar os
grandes feitos de Augusto Elias no âmbito da divulgação da Doutrina Espírita, que
mesmo diante de obstáculos e ataques religiosos, permaneceu fiel à obra do
Cristo conseguindo concretizar no plano material a revista espírita: o “Reformador”
e a Federação Espírita Brasileira.
- Recepção: Receber as crianças com uma sala enfeitada como se fosse uma festa: com painel, caixa-maquete do posto sobre a mesa, balões, caixa de presente, lembranças, decoração alegre com enfeites de girassóis...
- Recepção: Receber as crianças com uma sala enfeitada como se fosse uma festa: com painel, caixa-maquete do posto sobre a mesa, balões, caixa de presente, lembranças, decoração alegre com enfeites de girassóis...
Incentivação: Prece inicial. Conversa: Sejam todos muito
bem vindos a essa festa especial e maravilhosa do ponto de vista físico e
espiritual, ou seja, essa data de hoje marca a inauguração da mudança do posto
de assistência para Casa Espírita. Pegar a maquete-caixa de bolo e questionar, o que isso
representa? Sim! Nosso posto de assistência. Abrir a maquete e retirar de
dentro dela
fotos de atividades realizadas no posto: sopa, passe, café da manhã,
festividades, posto de higiene, pão, verduras, cestas básicas, presentes...
Quanta luz esse trabalho já difundiu em nossos corações e em toda essa
comunidade não é mesmo? Conforme Jesus nos ensinou uma “boa árvore só dá bons
frutos”. Pedir ajuda deles para colar os frutos numa árvore de papelão previamente
disposta. Pois é crianças, os frutos dessa árvore Divina do qual fazemos parte
vai continuar dando mais frutos de amor e de esclarecimento daqui pra frente. Passaremos a funcionar como
Centro Espírita! Mas o que é Centro Espírita? É a escola da alma, um lar, um
templo, sobretudo um hospital das almas. Abrir cada Centro Espírita e mostrar as fotos que
se remetem ao lar, escola, hospital e templo. Mostrar as figuras anexadas no cartaz do
calendário, o fluxograma dos cursos na Casa Espírita: livros do
Ciclo introdutório, ( pessoas aflitas e outras alegres, triagem, tratamento
espiritual e reunião pública, ajudando a todos os necessitados do Evangelho. Mostrar
um calendário com os dias da semana mostrando que só funcionava em apenas um
dia de domingo. Questionar: Já pensou se um hospital só abrisse num dia? Como
ficaria a situação dos doentes e necessitados? Isso quer dizer que essa casa
abrirá outros dias da semana para você e toda a sua família, para reunião
pública, triagem, tratamento espiritual e cursos de Noções Básicas de Doutrina
Espírita espargindo luz de paz e amor pra toda a comunidade e que todos estarão
convidados a participar dessa escola abençoada, inclusive seus familiares que
não podem vir por algum motivo no domingo de manhã. Vamos ver isso na prática?
Então vamos assistir
aos vídeos animados curtos do centroespirita.com (triagem,
tratamento e reunião pública). Abrir a caixa do bolo, (andar de cima e retirar a logomarca
do Centro e mostrar que a Casa Espírita é um apoio a cada um de nós.
Mostrar uma mão sobre a outra, e falar que estamos juntos para estudar,
trabalhar, se ajudar, evoluir e sobretudo se melhorar a cada dia.
Desenvolvimento: Solicitar
que as crianças procurem
pela sala dois cartazes gigantes: figura de Jesus e outro que forma
um mosaico de feitos de Augusto Elias da Silva relativos à sua vida e obra na
Doutrina Espírita. Questionar se alguém reconhece aquelas figuras e falar que
Deus, Jesus, num planejamento Divino enviou um grande missionário ao Brasil e
que vamos aprofundar um pouco sobre ele. Explanar sobre a vida dele mostrando
as figuras diversas num recurso didático no formato de livro de história: “Vida
e Obra de Augusto Elias da Silva.
Conteúdo Doutrinário:
Nascido
em Portugal no ano de 1848, veio para o Brasil desembarcando na Guanabara, Rio
de Janeiro, em data que não foi possível definir, o humilde fotógrafo que trazia um coração
generoso e simples, cérebro esclarecido, resoluto. Em 1881, aos 33 anos,
foi convidado a assistir uma sessão na sala da Sociedade Acadêmica Deus, Cristo
e Caridade. De início possuía o desejo de “desmascarar
o misticismo”; razão pela qual continuou a frequentar as sessões espíritas.
Dentre os acontecimentos ocorridos nas sessões mediúnicas seguintes que levaram
Elias a um estudo da Doutrina Espírita foi uma de um parente desencarnado. O
médium não conhecia seu parente, no entanto, a assinatura ao final da
mensagem era de uma exatidão inexcedível, confrontada com outras do
evocado, feitas durante a vida terrena.“Procedi à mais rigorosa investigação
desses fatos, chegando à conclusão de serem eles verdadeiros.” Estudou com ardor as
obras de Kardec e todas as demais que adquiria para aumentar seus conhecimentos
acerca da Doutrina que lhe abrira um mundo de luminosas verdades. Amadurecido
no conhecimento da Doutrina dos Espíritos, concretizou o ideal desde muito
acalentado pela Espiritualidade de fundar um
órgão de propaganda espírita, o REFORMADOR, lançado em 21 de
Janeiro de 1883, e que a mais de um século vem doutrinando e consolando
milhares de seres. Reformador é
uma revista de divulgação da Doutrina Espírita, editada mensalmente pela Federação Espírita Brasileira (FEB).
É uma das mais antigas publicações de seu gênero, em circulação no Brasil. O
periódico foi lançado em 1883 com o nome de Reformador, por iniciativa do português
radicado no Rio de Janeiro, o fotógrafo Augusto Elias da Silva... (…) com os recursos tirados
do seu próprio bolso, situando a redação e oficinas em seu atelier fotográfico
(…) onde também residia com sua família. Sendo amparado e auxiliado por
sua sogra e sua esposa, duas almas boas e valorosas, também espíritas convictas: D. Maria Balbina da Conceição
Batista e sua esposa, D. Matilde Elias da Silva.”
À época era impresso
como um jornal, com
quatro páginas de texto, formato que conservou até dezembro de 1902. O
periódico, então com modesta tiragem, vinha a público quinzenalmente. Uma boa
quantidade de cada edição era despachada via marítima para Lisboa, onde cumpria
idêntica função de divulgação da doutrina no país onde, à época, as mensagens
recebidas pelo médium Fernando de Lacerda em Do Paiz da Luz, causavam vivos debates.
Note-se que a pequena tiragem sequer cobria as despesas de confecção, em vista
de perfazerem os assinantes um número irrisório, de cem a duzentos, sendo o
excedente de exemplares, geralmente o dobro, distribuído gratuitamente.
Apresentava-se como mais um “batalhador da paz”, armado da tolerância e da
fraternidade, e empunhando a bandeira de Ismael.
Sob a direção do então Major Francisco
Raimundo Ewerton Quadros, o periódico, em seus primórdios bateu-se pela
emancipação dos escravos e pela autonomia do Distrito Federal, afirmando, em
diversas edições, não ser digno intitular-se espírita quem quer que possua
criaturas humanas sob o regime de escravidão. Houve também fervorosas críticas
do meio religioso católico, cujo bispo escrevia e referia-se aos espíritas:
“Devemos odiar por questão de consciência”. Sobre esta fase e as dificuldades
enfrentadas, ficou registrado: “Elias da Silva, porém, era de vontade tenaz e
inquebrantável, e não seriam as dificuldades de toda ordem, as oposições
sectaristas e os sarcasmos de todos os lados que o desencorajariam no
empreendimento que lhe dominou o cérebro (…). Elias lançou o Reformador
em 21 de janeiro de 1883.
Em 27 de
Dezembro de 1883 aquele infatigável lidador reuniu em sua residência, como
sempre o fazia semanalmente, os companheiros que mais de perto o auxiliavam no
“Reformador”. Eram doze individualidades ao todo, um quarto das quais pertencia
ao sexo feminino, “como a indicar” – conforme escreveu o saudoso Dr. Guillon
Ribeiro – “quão importante viria a ser a parte que caberia à mulher na obra,
que então se encetava, de evangelização”. Nessa memorável noite de 27, firmava-se
entre os presentes o ideal de fundar-se uma Sociedade nova, que federasse todos
os Grupos através de "um programa equilibrado ou misto" e que
difundisse por todos os meios o Espiritismo, principalmente pela imprensa e
pelo livro. No primeiro dia de Janeiro de 1884, uma terça-feira, reunidos na
residência de Elias da Silva (rua da Carioca, 120, 2º andar) alguns espíritas
de fé e arrojo, entre os quais além da sogra e da esposa do chefe da casa, os
Srs. Francisco Raimundo Ewerton Quadros, Manuel Fernandes Figueira, Francisco
Antônio Xavier Pinheiro, João Francisco da Silveira Pinto, Romualdo Nunes
Vitório, Pedro da Nóbrega, José Agostinho Marques Porto, era definitivamente
instalada a FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA . No princípio, as reuniões
ordinárias da Diretoria, às quais compareciam também alguns sócios fundadores
mais chegados à Sociedade, realizavam-se na residência de Elias, e só a partir
de 17 de Dezembro de 1886 passaram a ser efetuadas na casa de Santos Moreira,
numa sala gentilmente por ele cedida. A Federação
Espírita Brasileira (FEB), fundada em 1884, é uma entidade de utilidade pública que constitui-se na mais
importante e influente organização representativa do Espiritismo no
Brasil e em quase todos os países em que o movimento espírita está
presente. Através de expoentes espíritas notórios, principalmente o
Dr. Bezerra de Menezes, a FEB logo consolidou no
Brasil a formatação do Espiritismo enquanto religião. Em diversos países, a
federação fornece amplo apoio à médiuns,
palestrantes e outras organizações espíritas, publica e traduz livros na
temática e promove ações de caridade. A
FEB é a associação representante do Brasil junto ao Conselho Espírita Internacional (CEI).
Atualmente a FEB tem 132 anos de existência. (Fonte Wikipedia). Teve origem a Livraria
da Federação com uma doação em dinheiro feita por Augusto Elias da Silva,
juntamente com vários exemplares das obras de Allan Kardec. Pode-se dizer que, quase até ao
fim da vida terrena de Elias, a Federação Espírita Brasileira foi para ele o
seu segundo lar, lar a que dedicou todo o seu amor e trabalho Elias residia
ainda naquela mesma casa (agora sob o n.º 114) em que fora fundada a Federação.
Minado o seu organismo pela tuberculose pulmonar, aguardava ele sobre uma cama
a hora em que passaria desta vida. No dia 18 de Dezembro de 1903 cessaram,
afinal, os derradeiros esforços vitais do conceituado fotógrafo. Referências
Bibliográficas: Grandes Espíritas do Brasil / Brasil Coração do Mundo, Pátria
do Evangelho / Federação Espírita Brasileira – www.febnet.org.br /
Ø Fixação: Distribuir as
cartilhas, relembrar os pontos mais importantes da vida de Augusto
Elias da Silva e realização dos exercícios.
Ø Conclusão: Encerrar cantando o Hino a Augusto
Elias e prece final. Confraternização e entrega de lembranças: bolinha de
sabão.
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