A caixa-estória foi confeccionada com uma caixa grande de fralda descartável, de forma que cada lado dela apresenta-se um cenário, no caso foi da aula 13, do jardim, "Dona Árvore" - Rita Foelker e no interior dela apresenta-se o final da história. Alguns dos personagens também foram fixados com velcro para ficar mais interessante para as crianças.
Quem estiver no encontro de evangelizadores, hoje e amanhã 13 e 14/04/2013, observará cada detalhe!!! Beijocas e pipocas para todos!!!
“Era uma vez uma árvore, no meio de uma floresta.
Ela era uma árvore muito pequena, de galhos muito
frágeis, mas sonhava ser grande e dar muitos frutos.
O tempo foi passando, seu caule engrossou e suas folhas
se multiplicaram.
Um belo dia, ela perguntou à sua mãe quando é que os
frutos viriam.
- Oh! Meu amor! Não somos árvores frutíferas. Somos só
assim, mesmos...
E a árvore chorou, porque não tinha nada para oferecer.
Via as pessoas apanharem frutas de suas companheiras, e até folhas medicinais,
enquanto ela vivia ali, parada, inútil.
Até que ficou tão triste que teve vontade de morrer.
Suas folhas, então, foram murchando. Seus galhos
começaram a secar.
Ela foi ficando cada vez mais curvada, seca, e, no
silêncio de sua dor, ouviu um pássaro piar:
- Pelo amor de Deus, Dona Árvore! Não faça isto. Minha
esposa está chocando nossos filhotes, aqui neste seu galho. Se ele cair, que
será de nós?
Espantada, ela começou a prestar atenção em si mesma.
E passou a reparar quanta “gente” morava nela.
Tinha uma família de micos-leões.
E mais uma casinha
de joão-de-barro.
E mais uns besouros...
Uma orquídea em botão, presa ao seu tronco, sussurrou:
- Espere um pouco mais, pra ver a surpresa que vou lhe
fazer!...
Então ela viu as abelhas que se tinham alojado num vão
entre suas raízes, onde fabricavam mel saboroso.
E viu uma família de pessoas almoçando à sua sombra.
E só então ela conseguiu ouvir a voz de Deus em seu
coração, dizendo:
- Nem todas as árvores têm frutos para dar. Porém
algumas, como você, podem ter muito mais a oferecer...
A árvore, com aquele pensamento, recuperou a vontade de
viver, ficando saudável em
poucos dias.
Assim, ela pôde festejar quando os passarinhos nasceram,
e a orquídea logo se abriu.
Muitas gerações de crianças já construíram “casas” e
balanços em seus galhos firmes e fortes.
Esta é uma de suas grandes alegrias!
E até hoje ela está lá, dando cada vez mais sombra,
sustentando cada vez mais vidas, feliz por ter encontrado sua verdadeira razão
de viver”.