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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Contando uma história: Louvado Seja Deus - Aula 17 - Jardim

Ufa!!! Mais uma missão cumprida! No intervalo de uma mamada e outra da Maísa, deu tempo de concluir esse recurso que já estava devendo para o nosso kit de materiais do Jardim de Infância - Aula 17 - Jesus conversa com Deus. Eu também já sei orar.

Essa foi uma inspiração divina! Lembram-se das bonecas africanas que aprendemos a fazer no nosso último treinamento? Sim, aquelas feitas com retalhos e nós. Aliás, a origem delas é muito interessante, dizem que simboliza a raiz da contação de histórias, na África. As mães não tinham condições de comprar brinquedos para seus filhos, assim, rasgavam trapos de sua própria roupa para confeccioná-las. Nesse caso, foram reaproveitados retalhos diversos, inclusive de TNT, para representar o homem negro e o homem branco. Linda história de amor e perdão. Uma lição inesquecível!

Conte a história espírita infantil “Louvado seja Deus”, do livro Pai Nosso, do Espírito Meimei:
“O velho André era um escravo resignado e sofredor.
Certo dia, ele soube que Jesus nos ensinara a santificar o nome de Deus e prometeu a si
mesmo jamais praticar o mal.
Se o feitor da fazenda o perseguia, André perdoava e dizia de todo o coração: - Louvado seja Deus.

Se algum companheiro tentava-o a fugir das obrigações de cada dia, considerando as injustiças
que os cercavam, ele dizia contar com a Bondade Divina, indicava o céu e repetia: - Louvado seja Deus.

Quando veio a libertação dos cativos, o dono da fazenda chamou-o e disse-lhe que a pobreza e a doença lhe batiam à porta e pediu-lhe que não o abandonasse. Todos os companheiros se ausentaram, embriagados de alegria, mas André teve compaixão do Senhor, agora humilhado, e permaneceu no serviço, imaginando que Deus estaria satisfeito com o seu procedimento.

O proprietário da terra, pouco a pouco, perdeu o que possuía, arruinado pela enfermidade, mas o generoso servidor cuidou dele, até à morte, afirmando sempre: - Louvado seja Deus.

André estava cansado e envelhecido, quando o antigo patrão faleceu. Quis trabalhar, mas o corpo encarquilhado curvava-se para o chão, com muitas dores.
Esmolou, então, com humildade e paciência e, de cada vez que recebia algum pão para saciar a fome ou algum trapo para cobrir o corpo, exclamava alegremente: - Louvado seja Deus. Certa noite, muito sozinho, com sede e febre, notou que alguém penetrava em sua choça de palha. Quem seria?
Em poucos instantes, um anjo erguia-se à frente dele.
Acanhado e afl ito, quis falar alguma coisa, mas não pôde. O anjo, porém, sorrindo, abraçou-o e exclamou:
- André, o nome de Nosso Pai Celestial foi exaltado por seu coração e vim buscar você para que a sua voz possa louvá-lo agora no céu.

No dia seguinte, o corpo do velho escravo apareceu morto na choupana, mas, sobre o teto
rústico as aves pousavam, cantando, e muita gente afirmou que os passarinhos pareciam repetir:
- Louvado seja Deus!