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sábado, 30 de junho de 2012

Dicas para o recesso nos postos de assistência

Se você evangelizador não tem planos de viagem para fazer nesse período, é sua obrigação continuar cativando suas crianças, levando atividades diversificadas para não perder o contato com a comunidade, inclusive mães e jovens. Ficar em casa não rima e nem combina com o evangelizador compromissado com Jesus. Ficar em casa não rima e nem combina com o evangelizador compromissado com Jesus.

Sempre é tempo de avaliar, reavaliar, criar e inovar! Aí seguem algumas dicas de atividades que podem ser desenvolvidas nesse período do ano. Além de matrículas, visitas, organização da equipe, confecção de recursos, planejamento do próximo semestre, podemos realizar oficinas, rua de lazer, ou seja, trabalho é o que não falta! Use e abuse da sua criatividade sobretudo reaproveitando os infindáveis recursos que são depositados no lixo. Afinal, o planeta pede socorro!





Obs: Esses últimos vasos de caixa de leite foram feitos pela minha turma de 4º ano na Escola Classe 14 do Gama, aproveitamos conchinhas de mar, retalhos de tecido e de EVA para criar flores.


Sessão de Desenho Animado Bíblico

O vídeo não pode ser aplicado sem objetivo, como tapa-buraco. Primeiramente precisamos saber do que se trata, qual é o conteúdo: entretenimento, reflexão... E antes de apresentá-lo às crianças é preciso que se diga o que se quer alcançar com ele. O que precisa ser sentido, observado, refletido no momento em que se assiste ao filme. Seja a conduta, o exemplo ou qualquer outro aspecto. Esses desenhos bíblicos foram muito bem elaborados, tem um aspecto visual e sonoro muito interessante e chamativo além de trazer uma mensagem excepcional. Sempre realizamos sessão de desenho animado bíblico em tempos de recesso. A série é denominada: desenhos bíblicos - Histórias Inesquecíveis. (Focus Kids)


Jardinagem

Modificar nosso meio ambiente por meio de pequenas ações, despertar a consciência
ambiental, embelezar o ambiente e além de tudo desenvolver o senso de responsabilidade no cuidado com as plantinhas: podas e regas. Essa também é uma de nossas tarefas! Elas são chamadas de "onze horas", especificamente nesse período do dia. Estão sempre floridas, são brancas, amarelas ou cor de rosa e não precisa de muitos cuidados, ou seja, perfeitas, como tudo na Criação Divina. Essas jardineiras são potes de sorvete e os regadores podem ser feitos com vasilhames de amaciante. Basta lavá-los com água limpa por 3 ou 4 vezes e todos os resíduos químicos são retirados. Perfure as tampas com a ponta de um prego quente e peça aos meninos para fazer uma boa pintura ou colagem nos recipientes. Fica simplesmente lindo!


Oficina de bordado em feltro

Essa oficina é superinteressante e criativa! Cada evangelizador bordou sua sacola retornável para guardar os materiais do próximo semestre. Utilizamos feltro recortado em pétalas e folhas, agulha, botões e linha de crochê. É muito simples, basta alinhavar! Primeiro, colamos as partes da flor com cola de tecido para evitar danos no momento da lavação. No Natal, cada mãe bordou sua sacola para colocar os pães. Elas amaram e pretendemos realizar essa laborterapia com as crianças do nível II.


Posto de Higiene

No dia da Confraternização Trabalho realizamos essa atividade com as crianças da Evangelização Infantil, ressaltando e enfatizando o cuidado com o corpo e com o espírito. O objetivo maior é convidar pessoas novas para conhecer o trabalho, costuma-se convidar profissionais da saúde para que as crianças vivenciem esse momento de forma efetiva. No PICASA você pode conferir o registro de toda programação. Quem precisar do texto do teatrinho: Ataque de furadentes, é só entrar em contato, ok?





Passo a passo do Chapéu Junino Artesanal

Arquivo em construção. Aguarde!!!

Confraternização Junina - Mensagens de Estudo

A idéia é utilizar textos com trovas de Cornélio Pires, retiradas do livro: Baú de Casos, após isso, cada grupo irá apresentá-lo no estilo designado: repentista, caipira e catira. Vai ser muito engraçado!!! Já estou imaginando!!!

Problema de Queixas

Tenho aqui sua consulta,
Meu caro Raimundo Seixas;
Você pede opinião
Quanto ao problema das queixas.

Sem rodeios sobre o assunto,
Posso afirmar, meu irmão,
Toda queixa, quase sempre,
É conversa gasta em vão.

A gente chora, reclama,
No entanto, o caso é sabido:
Lamentação sem trabalho
É voz de tempo perdido.

Cada pessoa recebe
Certo serviço a fazer,
Somos nós servos da vida,
Cada qual em seu dever

Se o espírito é rebelde,
Perante o mínino encargo,
Inclina-se para a fuga
Começando em verbo amargo

Lastima-se contra o tempo
Em tudo, seja onde for,
Censura-se o pó, a pedra,
O vento, o frio, o calor...

Mas nessa história de queixas,
Você pode registrar:
Quem caminha reclamando
Principia a piorar.

Dever é um fardo do Céu
E a quem o vote a desprezo,
Surge uma lei vigorosa
Impondo ao fardo mais peso.

Parece que Deus nos cede
Uma cruz de dons extremos,
Fugindo a ela, encontramos
As cruzes que merecemos.

Você recorda o Alexandre,
Clamava contra chefias...
Depois, ficou sem trabalho
Por mais de quinhentos dias.

Chorando quatro cruzeiros,
Saiu Antonico Brotas,
Vindo logo a tromba d´água,
Levou-lhe o colchão de notas.

Reclamando anel perdido,
A irada Dona Rosenda,
Transportando vela acesa,
Incendiou a fazenda.
Ao queixar-se contra a esposa,
Laurindo da Conceição
Atirou dez mil cruzeiros
Na fogueira de São João.

Zangando-se contra a chuva
Dona Liquinha Pastura,
Ao correr, teve uma queda
De quatro metros de altura.

Penso hoje, caro irmão,
Pelas provas que já vi:
A pessoa, em se queixando,
Perde o controle de si.

Após a morte do corpo
É que se vê quanta gente
Lastima o tempo perdido
Ao zangar-se inutilmente.

Anote o caso em você,
Em você e em derredor:
Na vida de quem se queixa
A vida fica pior.

Se você quer ser feliz
Na terra e no Mais Além,
Trabalhe, siga e prossiga
Sem se queixar de ninguém.

Cornélio Pires

Provas e Calamidades

Você nos pergunta, em carta,
Meu caro Alfeu Segismundo,
Como encontrar alegria
Nas graves provas do mundo.

E continua afirmando:
- Cornélio, o que diz você?
Tanta lágrima na Terra,
Não sei explicar porquê...

Basta ler, ouvir e ver,
Nos campos de informação,
E a gente sofre pensando
Em tanta tribulação.

É guerra que não se acaba,
É desespero alastrando,
É clima destemperado,
Calamidades em bando....

É tromba d´água caindo,
Geada, seca, maré...
Amargura e insegurança
Surgem na falta de fé.

É desastre, a toda hora,
É murro de força bruta...
De que modo ser feliz
Em meio de tanta luta?

Digo, porém, caro amigo,
Que a Terra foi sempre assim:
- A escola que sempre educa,
Tanto a você, quanto a mim.

Você sabe: o educandário
Em que a gente se renova
Reclama trabalho, esforço,
Lição, disciplina e prova...

Mas se quer felicidade,
Medite, prezado Alfeu,
Nas cousas boas da vida
Que você já recebeu.

Pense nas almas queridas
Que o situaram no bem,
Nos recursos que o protegem,
Nas amizades que tem.

Olhe o poder que possui
De buscar o que lhe agrade,
Você consegue mover-se,
Conforme a própria vontade.

Lembre o sono que desfruta,
A mesa que o reconforta,
A fonte jorrando em casa,
O pão que lhe vem à porta.

Recorde a sombra vencida
Pelos dons da luz acesa,
Os recursos do progresso
E as bênçãos da natureza.

Medite nos animais
Que sofrem no dia a dia,
Para que o prato lhe seja
Um transmissor de alegria.

Pense nos dias tranquilos
De estudo, de calma e prece,
Nas horas somente suas
Em que ninguém lhe aborrece.

Então, você notará,
De atenção célere e pronta,
Que os benefícios da Terra
São benefícios sem conta.

Em síntese, caro amigo,
No mundo, a gente, a meu ver,
Muito pouco sofreria
Se soubesse agradecer.

Se você quer progredir
Na luz que Deus nos consente,
Esqueça a conversa mole,
Largue a queixa e siga em frente.

Cornélio Pires

Notícia da Sombra

Prezada Marta Eliana,
Deseja você que eu diga
Como é que se vê do Além
A trajetória da intriga.

De tratamento difícil
A sua estimada carta.
Não sei como respondê-la...
Desculpe, querida Marta.

Comparo a intriga à uma sombra
Que atrapalha qualquer vida,
Por dentro do coração
Em que seja recebida.

Para notar-lhe de perto
A força estranha e nefasta,
Certa vez, acompanhei-a
Nas trilhas onde se arrasta.

Notei-a falando baixo
Com Zeferina do Alfeu,
Decorridos alguns dias
A coitada enlouqueceu.

Outra porta que se abriu
Foi a de Gino Delgado,
O pobre, depois de ouvi-la,
Atirou sobre o cunhado.

Em seguida, conversou
Com Dona Flora Bonilha,
Dona Flora transtornada
Espancou a própria filha.

Tomou a atenção de Juca,
Sobre o filho, o João Libório;
O pai, depois de alguns dias,
Rumou para o sanatório.

Buscou a loja de Zeca
Pixando Elísio Coutinho;
No outro dia, Zeca, em fúria,
Avançou sobre o vizinho.

Observe a confusão,
Onde a sombra ganha pé,
Principalmente nas casas
Que se dedicam à fé.

Grupo Espírita modelo,
Era o Centro de Irmã Rosa,
Que após aceitar a sombra,
Acabou-se em polvorosa.

Ela, um dia, penetrou,
No Instituto da Oração,
Em pouco tempo, o Instituto
Caiu em perturbação.

Um grupo de caridade,
Era o de Irmã Genoveva,
O grupo abraçou a sombra,
Depois envolveu-se em treva.

Tome cuidado... A pessoa
Que acolhe a intriga onde esteja
Adoece sem notar
A influência malfazeja.

Não tema. Você conhece...
Onde a sombra se detém,
A conversa vai saindo
Dos alicerces do bem.
Quanto ao mais, lembro o conselho
do velho Cirino Horta:
-“Quando a intriga aparecer,
Nada ouça e cerre a porta.”

Cornélio Pires

sábado, 16 de junho de 2012

Confraternização Junina: Jogo da Memória ilustrado com trovas do livro: Coisas deste mundo - Cornélio Pires

A idéia é distribuir pelo chão as bandeirolas gigantes contendo a ação em uma existência e a reação em outra. Os três grupos, com seus respectivos representantes retirarão as peças para encontrar as partes que se completam, formando a trova correta. Todas as figuras foram retiradas do livro: Coisas deste mundo. Cornélio Pires.

Obs: Esse material costumamos usar também nas aulas de evangelização infantil, jovem e adulto para melhor ilustrar as situações reencarnacionistas e principalmente para frisar de que nós somos os verdadeiros construtores do nosso sofrimento ou felicidade por meio de nossas atitudes.















Brincadeiras Juninas

Festa Junina sem brincadeira não é Festa Junina, não é mesmo? Então aproveite as dicas e sugestões abaixo selecionadas especialmente para encrementar sua confraternização, seja na escola, posto de assistência ou até mesmo na sua casa.

Corrida de sapatos

Desenhe com giz um quadrado com cerca de um metro quadrado no chão. Distante dele, dois ou três metros, desenhe a linha de largada. Os participantes devem tirar seus sapatos e colocá-los no quadrado desenhado anteriormente.
O juiz da brincadeira mistura os pares de sapato, enquanto os participantes se posicionam atrás da linha de largada. Depois do apito de largada, os participantes correm até o quadrado para procurar seus próprios sapatos, calçá-los corretamente, voltar à linha de largada e tocar um sino para dar o sinal de que cumpriram a tarefa.

Corrida do ovo ou do amendoim

Uma ideia é mudar a conhecida brincadeira de apostar corrida equilibrando um ovo sobre uma colher com a boca, substituindo o ovo por amendoins com casca.
Você pode colocar os amendoins em uma bacia sobre a mesa. Os participantes devem sair da linha de largada com uma colher na boca, encher a colher com amendoins, sem a ajuda das mãos, e levá-los até o parceiro que segura o copo de plástico onde devem ser colocados os amendoins. Deixe a brincadeira correr por 60 segundos, vence a dupla que tiver mais amendoins.

Boca do caipira

O princípio é o mesmo do tiro ao alvo. Imprima e cole sobre uma cartolina a figura de um caipira com a boca aberta. Recorte a boca do caipira, de maneira que fique uma abertura generosa onde os participantes deverão acertar as bolinhas.
Desenhe uma linha no chão para marcar o espaço que os participantes devem ficar distantes da figura. O ideal é que a distância seja suficiente para tornar o acerto possível, porém não muito fácil. As crianças vão adorar a figura do Chico Bento engolindo goiabas que, nesse caso, poderão substituir as bolinhas.

Bigode do Caipira

É como a brincadeira de espetar o rabinho do burro, porém, para adaptá-la à festa junina, substitua o burrinho pela figura de um caipira que deve ter seu bigode recolocado.
Basta colar sobre uma lâmina de isopor o desenho do rosto de um caipira e fixar com alfinete um bigode de cartolina. O participante que colocar o bigode mais próximo do lugar correto é o vencedor, mas ele deve fazê-lo com uma venda nos olhos depois de ter dado pelo menos cinco voltas em torno de si mesmo. A brincadeira pode ser feita em duplas, um jogador tenta acertar o bigode, enquanto o outro lhe fornece as coordenadas, no período de três minutos.

Acerte o chapéu

Encha três garrafas PETs com areia e coloque-as no chão. Desenhe uma linha, dois metros distante das garrafas, de onde os participantes terão que atirar os chapéus caipiras. Cada participante tem três tentativas.

Queimada caipira

Material: bola de meias macias, lenços com estampas de bolinha, lenços com estampa xadrez, giz, dado.
Forme dois grupos, sendo que cada um usará o mesmo tipo de lenço. Num determinado lugar da quadra, marque com o giz onde será o “poço”, para onde deverão ir os jogadores “queimados”. Os jogadores misturam-se pela quadra. Um jogador de cada equipe jogará o dado. O que tirar o número maior começará o jogo. O objetivo é “queimar” com a bola de meia a pessoa do “lenço diferente” do seu. Se ela deixar a bola cair no chão, vai para o poço. Se a bola é agarrada por qualquer membro da equipe, o jogador é salvo. Ganha a equipe que “queimar” todos os adversários.

Estoura balões

Material: bexigas e barbantes
Forme duplas com os alunos. Cada participante deve amarrar, com barbante, um balão em cada pulso e em cada tornozelo, no total, cada criança terá quatro balões. As duplas devem dançar enquanto procuram estourar os balões dos outros e, ao mesmo tempo, proteger os seus. Vence a dupla que ficar com pelo menos um balão cheio.

Passa chapéu

Material: um chapéu de palha e aparelho de som
Os participantes sentados no chão ou em pé fazem um círculo. Coloque uma música caipira para tocar, enquanto o chapéu de palha para tocar, enquanto o chapéu de palha vai passando de mão em mão. Se estiverem em pé devem dançar sem sair do lugar. Quando a música parar quem estiver com o chapéu sai da brincadeira.

Sapos em fila

Material: giz e apito
Trace duas linhas paralelas distantes, atrás delas, os participantes são reunidos em dois grupos iguais. Em fila, os alunos seguram firme na cintura de quem está na frente. Dado o sinal, os participantes avançam pulando com os dois pés ao mesmo tempo. Se a fila se romper o grupo volta à linha de largada. Vence a turma que alcançar a linha de chegada primeiro. Atenção: Pode-se fazer mais de duas filhas com os participantes. Exemplo: três filas com três participantes.



Trovinhas de Cornélio Pires

A pessoa ganha o berço
Para a conquista do bem,
Se aprende, trabalha e serve,
Vai seguindo Mais Além...
Cornélio Pires –Baú de Casos

Quem se dedica a elevar-se
No campo do dia-a-dia,
Vive no Além pela fé
No trabalho a que servia
Cornélio Pires–Baú de Casos

A vida sem ideal
É trilha na contra-mão,
Dificuldade e perigo
Seguindo sem direção.
Cornélio Pires–Baú de Casos

Use o carro de seu corpo,
Servindo e amando com fé.
Quem age e confia em Deus
Não precisa marcha à ré.
Cornélio Pires–Baú de Casos

Sem rodeios sobre o assunto,
Posso afirmar, meu irmão,
Toda queixa, quase sempre,
É conversa gasta em vão.
Cornélio Pires–Baú de Casos

A gente chora, reclama,
No entanto, o caso é sabido:
Lamentação sem trabalho
É voz de tempo perdido.
Cornélio Pires–Baú de Casos

Cada pessoa recebe
Certo serviço a fazer,
Somos nós servos da vida,
Cada qual em seu dever.
Cornélio Pires–Baú de Casos

Mas nessa história de queixas,
Você pode registrar:
Quem caminha reclamando
Principia a piorar.
Cornélio Pires–Baú de Casos

Parece que Deus nos cede
Uma cruz de dons extremos,
Fugindo a ela, encontramos
As cruzes que merecemos
Cornélio Pires–Baú de Casos

Após a morte do corpo
É que se vê quanta gente
Lastima o tempo perdido
Ao zangar-se inutilmente.
Cornélio Pires–Baú de Casos

Se você quer ser feliz
Na terra e no Mais Além,
Trabalhe, siga e prossiga
Sem se queixar de ninguém.
Cornélio Pires–Baú de Casos

Em síntese, caro amigo,
No mundo, a gente, a meu ver,
Muito pouco sofreria
Se soubesse agradecer.
Cornélio Pires–Baú de Casos

Se você quer progredir
Na luz que Deus nos consente,
Esqueça a conversa mole,
Largue a queixa e siga em frente.
Cornélio Pires–Baú de Casos

Se a pessoa perseguida
Exerce a paz e o perdão,
A prova que experimente
É degrau de elevação.
Cornélio Pires–Baú de Casos

Veja assim o ensinamento:
Vida correta é dever,
Vale mais sofrer na vida
Que a gente fazer sofrer.
Cornélio Pires–Baú de Casos

Tome cuidado... A pessoa
Que acolhe a intriga onde esteja
Adoece sem notar
A influência malfazeja.
Cornélio Pires–Baú de Casos

Quanto ao mais, lembro o conselho do velho Cirino Horta:
-“Quando a intriga aparecer,
Nada ouça e cerre a porta.”
Cornélio Pires–Baú de Casos

Sendo assim, todos achamos
Muitas lutas por vencer,
Burilamento reclama
Cada qual em seu dever.
Cornélio Pires–Baú de Casos

Obs: Essas trovinhas serão utilizadas na decoração do ambiente e no verso das carinhas da pescaria diferente. A pessoa pesca a "carinha caipira" e recebe uma quadrinha sertaneja declamada além da sua prenda.

Biografia de Cornélio Pires




Cornélio Pires nasceu na cidade de Tietê, Estado de São Paulo, no dia 13 de julho de 1884, e a sua desencarnação aconteceu na cidade de S. Paulo, no dia 17 de fevereiro de 1958.
Homem de personalidade inconfundível, tornou-se figura popular e de bastante destaque em todo o Brasil, graças ao trabalho de viajar pelas cidades do Interior do Estado de S. Paulo e outros Estados, estreando na condição de caipira humorista.
Em sua juventude aspirava participar da Faculdade de Farmácia, porém, apesar do seu desempenho não logrou êxito nesse seu intento.
Tomou então a deliberação de dedicar-se ao jornalismo, passando a trabalhar posteriormente nos jornais: O São Paulo e O Estado de São Paulo.
Numerosos escritores teceram comentários sobre a personalidade de Cornélio Pires: “ Ninguém amou tanto a sua gente como Cornélio Pires; ninguém se preocupou tanto com seus semelhantes como esse homem, que foi, antes de tudo, um Bom”. O famoso poeta Martins Fontes afirmou: “é um bandeirante puro, um artista incansável, enobrecedor da Pátria e enriquecedor da língua”.
Ele foi o primeiro a gravar um disco de música caipira, a famosa música de raiz. É também obra sua a divulgação desta música, através de um Teatro Ambulante. A história do disco caipira, de tão grande sucesso nos dias atuais, começa em maio de 1929, com a primeira gravação da Turma de Cornélio Pires .
De cara , “Jorginho do Sertão” e “Moda de Pião” desmentiram as previsões das gravadoras: em apenas 20 dias, o disco estourava com cinco mil cópias vendidas.
Antes de morrer de um câncer na laringe , em 1958, Cornélio Pires pode se orgulhar por ter aberto caminho para os programas de música sertaneja nas rádios do país. Foi também no ano mesmo de sua morte, Cornélio Pires saboreou mais uma vitória: a apresentação de um espetáculo caipira no Teatro Municipal de São Paulo, templo sagrado da música clássica. Era, já naquela época, o triunfo da música caipira, e de Cornélio Pires.

Pelos idos de 1910, Cornélio Pires lançou o livro: Musa Caipira, obra que foi largamente saudada pela crítica, graças ao seu conteúdo tipicamente brasileiro.
Desde sua infância, criado por seus tios, Cornélio Pires começou a freqüentar a Igreja Presbiteriana, entretanto não conseguiu conciliar os ensinamentos dessa religião com o seu modo de pensar. Ele não admitia a existência das penas eternas e de um Deus que desse preferência aos seguidores de determinadas religiões. O demasiado apego aos formalismos da letra, na interpretação dos textos evangélicos fez com que ele quase descambasse para o materialismo.
Ele desconhecia o que era Espiritismo, entretanto, durante as suas viagens ao Interior, aconteceram com ele vários fenômenos mediúnicos, inclusive algumas comunicações do Espírito Emílio de Menezes, as quais muito o impressionaram. Como conseqüência ele passou a estudar obras espíritas principalmente as de Allan Kardec, Leon Denis, Albert de Rochas e alguns livros psicografados pelo médium Francisco Cândido Xavier.
Dali por diante integrou-se decididamente no Espiritismo, interessando-se muito pelos fenômenos de efeitos físicos. Nos anos de 1944 a 1947 ele escreveu os livros Coisas do Outro Mundo e Onde estás, ó morte?, tendo desencarnado quando escrevia Coletânea Espírita.
Num dos escritos sobre a Doutrina Espírita, dizia ele: “O Espiritismo, mais cedo ou mais tarde, fará aos católicos romanos, aos protestantes e aos adeptos de outros credos, a caridade de robustecer-lhes a Fé, com todos os fatos que provam a imortalidade da alma, que se transforma em Espírito ao deixar o invólucro material". E mais adiante: "Como religião o Espiritismo nos religa ao um Pai que é Amor e não chibata, e que, sendo Amor não iria matar o seu próprio Filho Jesus em benefício de uma humanidade perversa. O Espiritismo nos proporciona a FÉ RACIOCINADA, nos arrebata ao jugo do dogma e nos ensina a compreender Deus como Ele é".
Pouco antes da sua desencarnação, Cornélio Pires, demonstrando que havia assimilado o preceito de Jesus Cristo: “Amai ao próximo como a ti mesmo”, voltou para a cidade do Tietê e ali comprou uma chácara, onde fundou a “ Granja de Jesus”, lar destinado a crianças desamparadas. Infelizmente ele não chegou a ver a conclusão da obra.
Cornélio Pires chegou a organizar o “Teatro Ambulante Cornélio Pires” perambulando de cidade em cidade, sendo aplaudido por toda a população brasileira por onde passava. Esse intento foi concretizado após ter abandonado a carreira jornalística.
Bibliografia:
Personagens do Espiritismo (do Brasil e de outras Terras) de Antônio de Souza Lucena e Paulo Alves Godov
Edições FEESP, S.Paulo, SP
Segundo José de Souza Martins, Cornélio Pires foi o criador da música sertaneja, mediante a adaptação da música caipira ao formato fonográfico e à natureza do espetáculo circense, já que a música caipira é originalmente música litúrgica do catolicismo popular, presente nas folias do Divino, no cateretê e na catira.
Francisco Cândido Xavier psicografou alguns livros ditados por Cornélio Pires, do Plano Espiritual:
Título Ano Editora - SP
O Espírito de Cornélio Pires 1965 FEB
Retratos da Vida 1974 CEC
Conversa Firme 1975 CEC
Baú de Casos 1977 IDEAL
Coisas deste Mundo 1977 CLARIM
Foi um humorista em sua mais elevada expressão, empolgando as platéias com seu gênero característico, cativando a simpatia de todos os brasileiros.

Obs: Esses fatos serão divididos em três murais para estudo-rodízio no dia da nossa confraternização junina.

Confraternização Temática Junina 2012: Cornélio Pires - Vida e Obra


Objetivos:
• Conhecer parte da vida e obra de Cornélio Pires, destacando-o como exemplo vivo de trabalhador do bem.
• Encerrar o semestre confraternizando com a equipe de trabalho com os segmentos do posto de assistência: crianças, jovens, adultos num clima de estudo, alegria e aprendizado.
• Conhecer as raízes da música sertaneja de raiz a partir da influência pioneira de Cornélio Pires enquanto músico folclorista.





Cronograma do Evento:

Decoração da área coberta externa do posto de assistência com balões reciclados de caixa de leite, bandeirolas de TNT, cartazes com trovinhas de Cornélio Pires retiradas do livro: Baú de Casos, psicografia de Chico Xavier, mesa decorada com xita e cestas de palha com guloseimas típicas de festa junina.
1. Recepção com chapéus juninos artesanais de dobradura, numerados para divisão das equipes de estudo.
2. Abertura com música e prece.
3. Dinâmica: Aprendendo a dança catira com apresentação de uma “Roda de viola”/Brincadeiras Juninas: Passa chapéu/ Estoura balões/Queimada caipira.



4. Estudo rodízio: Serão três murais móveis com as informações sobre a vida e obra de Cornélio Pires. Ao sinal dado os responsáveis pelos grupos farão os deslocamentos devidos.
5. Leitura de mensagem em cada grupo, discussão e ensaio para apresentação da mesma por parte de cada grupo.
Mensagem 1: Problema de Queixas – Cornélio Pires – Livro Baú de Casos – psicografia de Chico Xavier (A mensagem será apresentada para os demais grupos no estilo repentista)
Mensagem 2: Notícia da Sobra – Cornélio Pires – Livro Baú de Casos – psicografia de Chico Xavier (A mensagem será apresentada para os demais grupos no estilo caipira)
Mensagem 3: Provas e Calamidades – Cornélio Pires – Livro Baú de Casos – psicografia de Chico Xavier (A mensagem será apresentada para os demais grupos no estilo catira)
6. Apresentação dos grupos.




7. Dança catira coletiva com participação de um colaborador coreógrafo. Convidar alguém para ensinar alguns passos. Plano B: Jogo da memória com representantes dos grupos utilizando trovinhas e ilustrações do livro: Coisas deste mundo – Cornélio Pires





8. Quadrilha improvisada com todos os participantes da confraternização.





9. Música de encerramento e prece.
10. Funcionamento das barracas de alimentação e brincadeiras.




11. Organização do espaço, limpeza e serviços gerais.

Observações importantes:
• Ao longo da festa o organizador vai ler as trovinhas de Cornélio Pires para reflexão dos participantes, bem como no correio fraterno.
• No decorrer da confraternização os convidados serão convidados a degustar as guloseimas da mesa, de forma organizada, é claro!!!
• Haverá coleta seletiva durante todo o evento para reutilizarmos todo o lixo produzido nas oficinas de laborterapia.
• As brincadeiras serão: Pescaria das virtudes com trovinhas de Cornélio Pires, Boca do Lixo: Acerte seus defeitos. Comes e bebes: pipoca, cachorro quente, refrigerante, canjica. Guloseimas típicas sobre a mesa: amendoim, pé-de-moleque e doce de abóbora.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

"Chegou a hora da fogueira. É noite de São João!"

Uma das confraternizações mais bonitas de se programar é a Festa Junina! Tudo é muito bonito, colorido, chamativo e gostoso demais!!! Além de ser uma diversão para a garotada.

Resolvi postar algumas idéias do ano passado e em breve novas sugestões para 2012. Não percam!!! A desse ano vai ser mil vezes melhor!!!







A recepção como sempre é o nosso cartão de visitas. Reaproveitando jornais confeccionamos os chapéus artesanais com tranças de TNT. Depois, vamos postar o passo a passo.







A pescaria realmente é diferente!!! Nada de água, muito menos de areia. Tudo muito limpo e seco e atrás das carinhas há mensagens de boas vindas, sobre trabalho, caridade e muitas outras...