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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Encontro Pedagógico no Lar Maria de Nazaré - DF

Numa tarde muito agradável nos reunimos com o grupo de professores do Lamana, em Samambaia, DF. A temática reflexiva foi em torno do professor ideal e da busca pela excelência no trabalho de Educação Infantil. Assim,  logicamente partimos do Mestre Jesus, o grande pedagogo da humanidade, cujo modelo foi enviado por Deus como tipo mais perfeito pra nos servir de guia.

Iniciamos com uma dinâmica de quebra-gelo: "psicomotricidade das vogais", no qual cada um se apresentava dizendo seu nome e fazendo o movimento com o corpo referente à cada fonema vogal inerente. No caso do Y, segue o fonema /i/. L com som de u, segue o fonema da vogal /u/.

Até mesmo com as crianças da Educação Infantil dá pra realizar essa atividade ao se trabalhar identidade e autonomia... Foi muito divertido!!!

A = "braços abertos"
E = "braços fechados, como se fosse um abraço"
I =  "braços na diagonal"
O = "braços pra frente, como se fosse imitar uma barriga"
U = "braços pro alto"

Ex: Thaíse, se apresentou falando o nome e usando os movimentos corporais das vogais contidas em seu nome. ( O "a", o "I" e o "E")







Pequena mostra de alguns recursos didático pedagógicos para Educação Infantil. Sempre coloridos, ampliados, lúdicos, artesanais, reciclados e sobretudo duradouros quando se pode emplastificar. Afinal, tempo pra nós é ouro!!







Jornal, caixa de leite, revistas e gibis rasgados.


Esse foi adquirido numa loja, mas fica a ideia de pequenas almofadinhas de personagens familiares.


Todo confeccionado coletivamente com os alunos, de jornal e envolvido em papel de seda e durex transparente. O projeto tinha como eixo, o coelhinho da Mônica, personagem da nossa turma. Que antes de ser azul, era amarelo, pesado e existe até hoje no museu de Maurício de Sousa.

Algumas reflexões: 

O Grande pedagogo da humanidade... surge aos nossos olhos não mais como Rei, Salvador, segunda pessoa de uma trindade irracional, mas como Nosso irmão mais adiantado, Espírito perfeito, com o único título que aceitou em vida: o de Mestre. E Mestre é Jesus da humanidade.

 Ele é o Pedagogo da nossa Educação espiritual. Professor das almas matriculadas na escola da Terra, Ele representa o “caminho, a verdade e a vida” para o nosso progresso..
É justo, pois, examinarmos sua conduta pedagógica. Mestre dos mestres, ele pode nos dar o modelo de educador a que devemos aspirar, apesar de nossas limitações. Apesar da lentidão dos processos evolutivos, nosso destino é atingir a altura daquele que nos serve de pólo de atração para o Alto.

Por isso, pode- se dizer que Jesus, segundo a afirmação de Eurípedes Barsanulfo, foi o médium de Deus.
E afinal, como nosso Mestre, mantém há milênios a paciência que espera a nossa decisão de aderirmos ao seu convite de ascensão, dando- nos a liberdade de cair, de nos levantarmos e de aprendermos com nossos erros, mas empenhando- se sempre pela nossa melhoria.

Além de sua Pedagogia Divina, em permanente exercício para conosco, detenhamo- nos na didática específica que usou em sua passagem pela Terra.
Jesus não ensinou em cátedras, não fez parte de corporações científicas, não se revestiu de nenhum título terreno e não fundou escolas ou instituições, nem mesmo nelas ensinou. E foi o maior dos Mestres.

Exigências para se evangelizar:
1- Quem não tiver domínio prévio  do Espiritismo não está em condições de atender aos objetivos indispensáveis do seu ministério, ainda que possuidor de grande boa vontade.
2- É preciso também um amor infinito, segundo Pestalozzi, o amor e o eterno fundamento da educação. É a condição sem a qual não se pode promover a Evangelização Espírita das novas gerações.

A boa vontade de aprender, de se aprimorar, de enriquecer seus recursos pessoais (intelectivos e afetivos), esta sim, seria uma qualidade básica para outras aquisições que venha a conquistar.
O amor pressupõe renúncia, dedicação, fé, perdão sincero, perseverança, entre outros sentimentos de igual valor, para que se concretize a obra de educação dele fundamentada.

“Não obstante, a pessoa que deseje desempenhar a tarefa de Evangelização Infanto-Juvenil deve possuir conhecimento doutrinário e boa moral como embasamento para a tarefa que pretende. Como necessidade igualmente primordial, deve ter conhecimentos de Pedagogia, Psicologia Infantil, Metodologia, sem deixar à margem o alimento do amor, indispensável em todo cometimento de valorização do homem.” Joanna de Ângelis

Obs: Breve resumo de nossas reflexões...