“Contando uma história”: O besouro casca dura. Era preguiçoso e ao despertar no mundo espiritual entendeu sua triste condição de não ter feito nem o bem, nem o mal, reencarnando novamente para aprender a lição do trabalho.
Você poderá nesta aula contar a história espírita infantil “O besouro casca-dura”, do livro: O Besouro Casca-Dura e outros contos, de Iracema Sapucaia:
“Havia na Floresta Maravilhosa uma flor vermelha, que era a casa de um besouro preguiçoso. Quando amanhecia e todos os bichinhos começavam a trabalhar, o besouro virava-se de umlado para outro, dava um bocejo, soltava um “zum-zum” muito rouco e dormia, novamente. Na floresta, era um verdadeiro escândalo sua vidinha ociosa. Não lhe servia de lição ver passar por sua casa centenas de formiguinhas trabalhadoras, as quais, numa fi la perfeita, encaminhavam-se
para o serviço, todas de enxadinha ao ombro, cantando; nem o bordado de Dona Aranha, sempre preocupada em melhorar seu complicado aranhol pendurado em dois galhos de uma bananeira. O que desejava o besouro casca-dura era, mesmo, dormir... Quando a fome apertava, descia ele, pesadão, de sua linda casa vermelha e, sem esforço nenhum, colhia algumas folhinhas macias das plantas que estavam ali por perto e comia, comia, comia... Depois, voltava ao lar e tirava uma
boa soneca.Ora, em uma noite muito estrelada aconteceu que, de repente, o besouro foi acordado por um forte toque de corneta.
‘Que barulho! O que há?’ - pensou ele, abrindo os olhos. E, nesse momento, ouviu a voz de um grilo, que anunciava:
- Venham! Venham todos! Vamos comemorar o aniversário da nossa pátria, a Floresta Maravilhosa!Venham! Depressa!
‘Ora, exclamou o Besouro Casca-Dura, espreguiçando-se. Se eu vou dar-me ao trabalho de sair da minha caminha para assistir à festa!’
E voltou a dormir. Mas, os outros bichos, grandes e pequenos, atenderam ao convite. A festa seria realizada em uma grande gruta. Milhões de vaga-lumes forravam o teto da gruta como se fossem estrelas a derramar fachos de luz. Os bichos, muito alegres, iam entrando, extasiados. Ondas de perfume de flores silvestres inundavam o ambiente. E a orquestra de pássaros começou a tocar músicas
lindíssimas. A festa abrilhantou-se ainda mais com o número dos macacos acrobatas. Piruetas, cambalhotas e alguns tombos no chão arrancavam gargalhadas e aplausos da enorme assistência. Veio, depois, o número das onças e da coelhinha bailarina, que dançava sobre duas patinhas, apoiada no dorso de duas onças pintadas. Alva, tão alva quanto a neve, com dois olhinhos cor-de-rosa, a
coelhinha pulava, rodopiava, executando os mais lindos passos de bailado.
A bicharada batia palmas. E os fachos de luz dos vaga-lumes se cruzavam, tentando focalizar os três executantes. E, assim, foi se desenrolando a linda festa de aniversário da floresta; festa que entrou pela noite, extasiando aqueles ingênuos bichinhos até os primeiros clarões da madrugada.
O Besouro Casca-Dura, entregue à sua preguiça crônica, vivia perdendo espetáculos como o do aniversário da Floresta Maravilhosa. Não saía quase de casa, não trabalhava, não pensava na vida. Vadio, o que ele queria era dormir, dormir, dormir...
Aconteceu, porém, em certo dia, que um grupo de formigas saúvas resolvera edifi car um novo formigueiro. Lugar para isso é que estava difícil de ser encontrado. Procura daqui, procura dali, e a escolha caiu num lugar limpinho que fi cava perto da casa de Casca-Dura. E as formiguinhas iniciaram seu trabalho de construção... Serra que serra, bate que bate, e naquele mesmo lugar foi
aparecendo uma elevação - base da nova residência das senhoras formigas.
Um mês depois, já a casa do Besouro Casca-Dura ficava lá em baixo, enquanto o formigueiro se erguia, cada vez mais majestoso. Parece impossível, inacreditável, mesmo, mas a verdade é que o besouro nada percebeu!
Quando ele saía de casa (sempre sonolento) mal alçava os olhos em redor de si; e, por isso mesmo, não viu a construção nova! O tempo passava. E eis que um belo dia, um tamanduá (o grande devorador de formigas)pôs-se a caçar, ali por perto. Estava desesperado pela fome. As formigas (coitadas!) nem ao menos puderam fugir... Iam sendo engolidas, às dezenas! Na sua fúria, o faminto tamanduá, de súbito, enlaçou com a sua comprida língua a casa do Besouro Casca-Dura e... lá se foram a casa e o besouro para o seu papo.
Desse modo triste, pagou o nosso Besouro Casca-Dura a imprudência de viver dormindo e comendo, comendo e dormindo, o dia todo, todo o dia...
Mas, a alma dos animais, como a do homem, não morre! E, assim, a alma do besouro, saída da dura casca, que era seu corpo, foi ter ao mundo espiritual. Chegando lá, Casca-Dura foi recebido por um besourão, que logo lhe disse:
- Então, meu filho, o que há com você? Pela cor do seu corpo espiritual, ou seja, de seu perispírito, que está um pouco preto, vejo que não aproveitou as lições da Terra. Que andou você fazendo, quando vivia na floresta?
Casca-Dura, vendo que não podia mentir, respondeu, envergonhado:
- Eu... eu... eu andei dormindo muito!
- Ah, vê-se logo, disse o besourão, sacudindo a cabeça. Nunca trabalhou e nunca fez o Bem, não é assim? Pois, senhor Casca-Dura, aqui só podem ficar besouros que não sejam dorminhocos... Vá, vá, Besouro Casca-Dura, e só volte depois de aprender a trabalhar mais e a comer menos. Aceite o meu conselho: trabalhe e faça o bem ao próximo! Evolua! Volte para a floresta. Não perca mais tempo!
O Besouro Casca-Dura só teve tempo de dizer sim, pois, de repente, não enxergou mais nada... E, quase naquele mesmo instante, nasceu na floresta um besourinho, muito pretinho, que logo recebeu o apelido de “Casca-Durinha”. E o besourinho só pensava em trabalhar, trabalhar! Mas, porque ele trabalhava tanto, assim, ninguém sabia...
No Trabalhando com Jesus, a idéia é confeccionar um besouro com fundo da caixa de ovo, asas do próprio material e cabeça de papel de seda preto amassado e olhinhos. Logicamente, que para as crianças do nível I, muita coisa você já vai levar preparada, evitar cola quente, próximo aos pequenos, assim eles vão pintar com guache preta o corpo e as asas do inseto e fazer a cabeça. O rolinho de papel higiênico foi dobrado como se fosse um binóculo, pois a criança deverá encaixar seus dedinhos indicar e anelar para brincar no momento do Brincando com Jesus. Viu a importância do sucatário?
Esse singelo espaço virtual está destinado aos evangelizadores do Jardim de Infância; aos que se dedicam com carinho e cuidado daqueles pequenos seres em processo evolutivo; que necessitam de orientações sadias e proveitosas. Naveguem! Consultem! Pesquisem! Sugiram! Participem! Sonhem com uma sociedade evangelizada e feliz! Essa é a nossa missão! Evangelize! Coopere com Jesus!
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q gracinha! estamos programando nosso encontro e daremos aulas dentre elas contaremos essa história acho que vou usar sua dica de fazer o besouro com fundo de caixa de ovo
ResponderExcluirFique à vontade Roberta!
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