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quarta-feira, 14 de março de 2012

Trabalhando com Jesus/Brincando com Jesus - Aula 5 - Jardim de Infância

Conte a história “A galinha afetuosa” do livro Alvorada cristã, do Espírito Néio Lúcio:


Obs: Quem quiser receber esse arquivo de figuras da história, pode entrar em contato por e-mail. Você pode imprimir ou projetar no data-show, assim vira um recurso tecnológico.

“Gentil galinha, cheia de instintos maternais, encontrou um ovo de regular tamanho e espalmouas asas sobre ele, aquecendo-o carinhosamente. De quando em quando, beijava-o, enternecida. Se saía a buscar alimento, voltava apressada, para que lhe não faltasse calor vitalizante. E pensava, garbosa: - “Será meu pintainho! Será meu filho!”
Em formosa manhã de céu claro, notou que o filhotinho nascia, robusto.
Criou-o, com todos os cuidados. No entanto, em dourado crepúsculo de verão, viu-o fugir pelas águas de um lago, sobre as quais deslizava contente. Chamou-o, como louca, mas não obteve resposta. O bichinho era um pato arisco e fujão.
A galinha, desalentada por haver chocado um ovo que não pertencia à família, voltou muito triste, ao velho poleiro; todavia, decorrido algum tempo e encontrando outro ovo, repetiu a experiência.
Nova criaturinha frágil veio à luz. Protegeu-a, com ternura, dedicou-se ao filho com todas as forças, mas, em breve, reparou que não era um pintainho qual fora, ela mesma, na infância. Tratava-se dum corvo esperto que a deixou em doloroso abatimento, voando a pleno céu, para juntar-se aos escuros bandos de aves iguais a ele. A desventurada mãe sofreu muitíssimo. Entretanto, embora resolvida a viver só, foi surpreendida, certo dia, por outro ovo, de delicada feição. Recapitulou as esperanças maternas e chocou-o. Dentro em pouco, o filhote surgia. A galinha afagou-o, feliz, mas, com o transcurso de algumas semanas, observou que o filho já crescido perseguia ratos à sombra. Durante o dia, dava mostras de perturbado e cego; no entanto, em se fazendo a treva exibia olhos coruscantes que a amedrontavam.
Em noite mais escura, fugiu para uma torre muito alta e não mais voltou. Era uma corujanova, sedenta de aventuras. A abnegada mãe chorou amargamente. Porém, encontrando outro ovo, buscou ampará-lo. Aninhou-se, aqueceu-o e, fi ndos trinta dias, veio à luz corpulento fi lhote. A galinha ajudou-o como pôde, mas, em breve, o filho revelou crescimento descomunal. Passou a mirá-la de alto a baixo. Fez-se superior e desconheceu-a. Era um pavãozinho orgulhoso que chegou mesmo a maltratá-la. A carinhosa ave, dessa vez, desesperou em defi nitivo. Saiu do galinheiro gritando e dispunha-se a cair nas águas de rio próximo, em sinal de protesto contra o destino, quando grande galinha mais velha a abordou, curiosa, a indagar dos motivos que a segregavam em tamanha dor. A mísera respondeu, historiando o próprio caso.
A irmã experiente estampou no olhar linda expressão de complacência e considerou, cacarejando:
- Que é isto, amiga? Não desespere. A obra do mundo é de Deus, nosso Pai. Há ovos de gansos, perus, marrecos, andorinhas e até de sapos e serpentes, tanto quanto existem nossos próprios ovos. Continue chocando e ajudando em nome do Poder Criador; entretanto, não se prenda aos resultados do serviço que pertencem a Ele e não a nós, mesmo porque a escada para o Céu é infinita e os degraus são diferentes. Não podemos obrigar os outros a serem iguais a nós, mas é
possível auxiliar a todos, de acordo com as nossas possibilidades. Entendeu?
A galinha sofredora aceitou o argumento, resignou-se e voltou, mais calma, ao grande parque avícola a que se filiava.
O caminho humano estende-se, repleto de dramas iguais a este. Temos filhos, irmãos e parentes diversos que de modo algum se afi nam com as nossas tendências e sentimentos. Trazemconsigo inibições e particularidades de outras vidas que não podemos eliminar de pronto. Estimaríamos que nos dessem compreensão e carinho, mas permanecem imantados a outras pessoas e situações, com as quais assumiram inadiáveis compromissos. De outras vezes, respiram noutros climas evolutivos.
Não nos aflijamos, porém.
A cada criatura pertence a claridade ou a sombra, a alegria ou a tristeza do degrau em que se colocou. Amemos sem o egoísmo da posse e sem qualquer propósito de recompensa, convencidos de que Deus fará o resto”.


Para o Trabalhando com Jesus, a idéia é confeccionar uma galinha e modelar os ovinhos chocados por ela com massinha ou até mesmo papel amassado, para trabalhar a coordenação motora, reaproveitar caixinhas de todinho, retalhos de EVA e palha ou pó de serragem ou quaisquer outros materiais que você tiver a disposição. E no Brincando com Jesus eles podem encenar a história, brincar com a galinha...

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