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domingo, 8 de abril de 2012

Trabalhando com Jesus/Brincando com Jesus - Aula 11

Você poderá contar a história espírita infantil Aprendendo a voar, pelo Espírito da Vovó
Amália:
“ Em algum lugar escuro da fl oresta ouvia-se um lamento mais ou menos assim:
- Quem sou? ... Onde estou? Sinto-me tão sozinha... Quero sair...
Era a pequena Larva que, dentro de um ovo, lutava para sair.
Suas reclamações eram tantas que chegou ao ouvido do Rei dos reis. O Soberano, bom e
justo, enviou logo a sua resposta:
- Nada faço em vão. Apesar de se sentir abandonada, você aprende a tolerância e a paciência.
Mas, se assim deseja, seja livre.
E a casca do ovo rompeu-se e ela pôde sair...
- Livre, livre, que bom!
- Mas, espere um pouco, por que eu não posso andar? Só consigo me arrastar neste chão
lamacento. Oh!...Como sou infeliz!
O Rei dos reis, ouvindo novamente os protestos da pequena, ordenou que as forças da
Natureza se mostrassem para ela e lhe ensinassem tudo sobre as suas leis.
A pequena Larva arrastava-se muito triste, até que surgiu à sua frente alguém que lhe pareceu
muito estranho.
- Quem é você? - perguntou a pequena Larva.
- Eu sou a Terra, e vim falar com você. Quando você se arrasta é sobre mim que o faz,sabia?
- Não! - respondeu a Larvinha.
E a Terra continuou:
- Sou muito grande e você terá de se arrastar muito para conseguir alguma coisa para comer.
Então, quando já estiver cansada, suando, aprenderá a valorizar o alimento que lhe ofereço. Você terá
o alimento com o fruto do seu esforço. Você vai perceber, então, como o trabalho é importante.
E assim aconteceu. A Larvinha tinha, às vezes, que andar distâncias longas para conseguir o
que comer. E ela agradecia muito quando encontrava algum alimento.
Certo dia, quando procurava algo para comer, ela se deparou com uma coisa muito brilhante!
- Nossa!!! Que é isso?
- Eu sou o Fogo. Também vim para falar com você. Sou seu amigo e quando você sentir frio
estarei preparado para aquecê-la, mas somente se você reconhecer que não pode fazer tudo sozinha
e pedir o meu auxílio.
Aprendendo, então, a humildade, você perceberá que, mais do que o calor que aquece o corpo,
nós precisamos do amor, chama divina que mantém aquecido o nosso espírito.
- Puxa! - Exclamou nossa amiguinha...
- Espero que você exercite no seu caminho estas duas virtudes: a humildade e o amor, para
poder, assim, receber minhas dádivas.
- Vou me esforçar muito...
Ela se despediu do Fogo e continuou o seu caminho. Assim, sempre que tinha frio, pedia auxilio
ao Fogo e ele a aquecia.
Passou a ensinar a todos os habitantes da fl oresta como utilizar os préstimos do Fogo e adquiriu,
assim, muitos amigos. Interessava-se muito pelos problemas de cada um, e tudo o que podia fazer
para ajudar, ela fazia.
Um dia percebeu que se acendia dentro dela uma chamazinha muito brilhante. Chamou o seu
amigo Fogo e lhe perguntou:
- Fogo, olhe o que acontece comigo, estou me transformando em fogo também?
E o Fogo respondeu:
- Não minha amiga, em seu coração está acendendo a chama do amor e isso a fará muito
feliz.
E o tempo foi passando... passando...
Certo dia, quando se arrastava distraída, alguém lhe surgiu de súbito à frente:
- Quem é você? - perguntou interessada.
- Eu sou a Água, sou fonte de vida por onde passo.
Observa o meu exemplo e compreenderá o que é a caridade.
- Caridade? - perguntou ela.
- Fazer o bem aos outros; aí está a fonte da verdadeira alegria. Por onde passo mato a sede de
todos os que se aproximarem de mim.
-E você, nunca acaba?
- Não. A Fonte que me deu origem nunca vai secar...
- Por quê?
- Porque foi Ele quem criou tudo o que existe.
Então a Larva lembrou-se de quando estava no ovo, daquela voz mansa que lhe permitira sair e fi cou muito contente. Sim, ela sabia que a Água havia falado do Rei dos reis. Tudo pertencia
ao Rei dos reis, e tudo aquilo que a Terra e o Fogo haviam lhe ensinado era muito bonito. Caminhou
muito tempo pensando onde estaria o Rei dos reis, até que... as coisas que estavam à sua volta começaram a se mexer.
- Que será isso? - disse meio assustada.
Agora tudo estava vivo, tudo falava ao mesmo tempo... tudo se mexia.
- Quem são vocês?
- Nós somos a Floresta; você mora dentro de nós.
- A Floresta?
- Sim, você também é um pequeno pedacinho de tudo isso. Compreende agora como é importante? Você existe. Isto é uma dádiva. Está aqui para servir à vida e não para transformá-la em cúmplice dos seus caprichos...
- Sim, agora entendo. Lembrou-se da Água, do Fogo, da Terra e de como eles são importantes.
Pensou... e falou para a Floresta com decisão:
- Também quero fazer a minha parte...
As forças positivas da Natureza começaram então a agir mais intensamente sobre nossa amiguinha.
Ela não mais reclamava e aceitava tudo com resignação. O tempo foi passando, passando...
e ela exercitando aquilo que aprendera com os seus amigos.
Certo dia, sentiu-se muito cansada e dormiu um longo sono. Por ter sido muito boa, criou em torno de si mesma uma grande energia positiva. Era o amor, em todas as suas formas, não permitindo
que o mal penetrasse em seu coração. O orgulho, a queixa, a vaidade, o desamor e os vícios foram afastados para sempre.
Certo dia uma voz suave a despertou:
- Levanta, filha!
Percebeu, então, que era o próprio Rei dos reis que falava com ela. Ficou muito feliz!
Ele se dirigiu à pequena Larva e falou assim:
- A recompensa do filho que obedece.
E sabe os meus desígnios cumprir.
É a transformação das suas imperfeições.
Em adubo para um excelso porvir.
De larva pequena que se arrastava no chão
Ao cumprires a minha lei te fiz
Ser alado mais belo da criação.
Vai, voa, sê muito feliz...
E a nossa pequena Larva transformou-se na mais linda Borboleta, que voou pelo mundo afora
enfeitando a paisagem terrena com a beleza das virtudes que havia conquistado.”


A idéia é juntos confeccionarmos um trabalho de arte que se transforma em brinquedo. Primeiramente entrega-se um pedaço de papel, jornal, o que você tiver à disposição e fazer o movimento de coordenação motora para criar uma lagarta e começar a contar a história com a participação deles, ao final da história, quando ela se transforma em borboleta, eles farão a colagem nas asas, nesse caso, fizemos com rococó e EVA, reciclando também sacolas plásticas pois a intenção é amarrar no bracinho deles para brincarmos juntos no pátio do posto de assistência.

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